terça-feira, 10 de setembro de 2013

Por vezes luto com Deus, por vezes danço (I)

       O silêncio e a ausência são sinais que, misteriosamente, insinuam uma presença.
       A aceitação do silêncio é um trabalho preparatório para a escuta. A disciplina de fazer silêncio no coração, calar os pensamentos e as imagens, as maledicências e superficialidades.
       O silêncio ainda não é Deus, mas é também a possibilidade de abrir a vida ao Outro, deixando que a possibilidade do Outro nos habite.
       A fé vive como hipótese, como lugar contínuo de expectativa, vive de um combate: nunca nada está acabado, nunca nada é completamente conhecido.
       Primeira parte da conferência "Por vezes luto com Deus, por vezes danço", pelo P. José Tolentino Mendonça:



Sem comentários:

Enviar um comentário