segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Papa João XXIII - Hoje, somente hoje...

       No texto do Evangelho proposto para esta segunda-feira da XXII Semana do Tempo Comum, são Lucas apresenta-nos Jesus na Sua visita a Nazaré. Depois de Se levantar para ler a Palavra de Deus e de Se sentar para a comentar, Jesus revela: "cumpriu-se HOJE mesmo esta passagem da Escritura que acabais de ouvir". Ontem ouvíamos este Decálogo nos momentos de reflexão da RFM, e que contém sugestões do bom Papa João XXIII sobre a serenidade, a construção da paz.
       É no HOJE de Jesus que havemos de sintonizar a nossa vida. É HOJE que somos cristãos.
1. Somente hoje, procurarei viver o presente (em sentido positivo), sem querer resolver o problema da minha vida inteiramente de uma só vez.
2. Somente hoje, terei o máximo cuidado pelo meu aspecto: vestirei com sobriedade; não levantarei a voz; serei gentil nos modos; ninguém criticarei; não pretenderei melhorar ou disciplinar alguém, a não ser eu mesmo.
3. Somente hoje, serei feliz na certeza de que fui criado para ser feliz não só no outro mundo, mas também neste.
4. Somente hoje, adaptar-me-ei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias se adaptem aos meus desejos.
5. Somente hoje, dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, lembrando que como o alimento é necessário para a vida do corpo, do mesmo modo a boa leitura é necessária para a vida da alma.
6. Somente hoje, realizarei uma boa acção e não o direi a ninguém.
7. Somente hoje, farei algo que não gosto de fazer, e se me sentir ofendido nos meus sentimentos, farei de modo que ninguém perceba.
8. Somente hoje, organizarei um programa: talvez não o siga exactamente, mas o organizarei. E tomarei cuidado com dois defeitos: a pressa e a indecisão.
9. Somente hoje, acreditarei firmemente, não obstante as aparências, que a boa providência de Deus se ocupa de mim como de ninguém no mundo.
10. Somente hoje, não temerei. De modo particular, não terei medo de desfrutar do que é bonito e de acreditar na bondade. Posso fazer, por doze horas, o que me espantaria se pensasse em ter que o fazer por toda a vida.

Conclusão: um propósito totalitário: "Quero ser bom, hoje, sempre, com todos".

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