quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

A Revolução de António e Oriana

       Este é o segundo romance da autoria do Dr. Joaquim Sarmento, ilustre conterrâneo de Lamego, ex-deputado à Assembleia da República, ex-Presidente da Assembleia Municipal de Lamego, formado em Direito, Advogado aposentado, tem-se dedicado nos últimos anos à escrita. O primeiro romance - O crime de cerejeiro - consagrou-o como romancista, com a idiossincrasia do Douro e da cidade de Lamego, com um enredo envolvente.
       Neste novo romance - A revolução de António e Oriana, Campo da Comunicação, Lisboa 2009 - o contexto é o da revolução dos cravos com toda a envolvência dos anos imediatamente antes e depois de 1974. O fundo é a revolução de Abril, mas com a revolução micro-cósmica, partindo para o Douro das quintas, das fortunas, dos patrões e dos "escravos" da vinha, para Lamego (cidade de Balsemão), cidade onde a Igreja tem forte implementação e onde o comunismo não se afirma...
       É uma leitura envolvente do principio ao fim. O autor mostra uma enorme maturidade intelectual, dialogando com a arte, com a fé, com a política, com o direito, com os usos e costumes, com as características do Douro e, especificamente com a cidade de Lamego e arrabaldes, em tempo delicados para a nação, mas também para este cantinho do Douro....

1 comentário:

  1. Este livro que aqui recomendamos ombreia com romances badalados na comunicação social como os do José Rodrigues dos Santos, Sousa Tavares, José Saramago. Não tenho qualquer dúvida.
    Ler Joaquim Sarmento, Padre Joaquim Correia Duarte, ou Moita Flores, no contexto do Douro, mas com a vasta cultura que possuem, é certamente ganhar tempo e deleitar-se com o que de melhor se encontra nas livrarias portuguesas.
    Uma última nota, e precisamente no fim, porque em nada influenciou esta sugestão, o agradecimento ao autor por me ter feito chegar esta sua obra, através do meu irmão que soube estava à procura deste segundo romance.

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