sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Fraude (I) e outras espertezas...

A questão do casamento não é uma questão de direita ou de esquerda. É uma questão que, pela sua importância, no presente e no futuro, está colocada no centro da vida da maioria das pessoas, não só de hoje, mas como uma constante na história de todas as culturas e de todas as sociedades.
Nas últimas semanas, muitas pessoas, incluindo deputados e pessoas com responsabilidades de governação, discutiram a possibilidade de permitir que duas pessoas do mesmo sexo pudessem casar.
E essa é a primeira fraude: duas pessoas do mesmo sexo nunca casam, mesmo que a lei o permita, porque o matrimónio implica a união estável de duas pessoas com uma abertura natural à procriação. E esta definição do matrimónio nem sequer nasceu com o cristianismo, como pode constatar qualquer pessoa que tenha umas noções básicas de história.
Mesmo que a lei civil chame casamento à união entre duas pessoas do mesmo sexo, a designação não corresponde à realidade da união. O facto de aplicar um determinado nome a uma realidade que lhe corresponde, não altera a natureza dessa mesma realidade. E a experiência demonstra que a natureza ganha sempre quando lhe põem um nome que não lhe corresponde.

Postado a partir de "Ubi Caritas".

Sem comentários:

Enviar um comentário