sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Liberdade religiosa, caminho para a paz

       O tema da Mensagem do Papa Bento XVI para o dia Mundial da Paz, dia 1 de Janeiro de 2011, é precisamente (clique por cima dó título e leia toda a mensagem):

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Que caminhos percorremos? O dos outros?

       Um dia um bezerro precisou atravessar uma floresta virgem para voltar ao seu pasto. Sendo um animal irracional, abriu uma tortuosa trilha, cheia de curvas, subindo e descendo colinas. No dia seguinte, outro animal que passava por ali, usou a mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez do carneiro, líder de um rebanho, que fez seus companheiros seguirem pela trilha torta.
       Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saiam, viravam à direita, à esquerda, reclamando - até com um pouco de razão - mas não faziam nada para mudar a trilha. Depois de tanto uso, a trilha acabou virando estradinha onde os pobres animais se cansavam sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em 3 horas a distância que poderia ser vencida em no máximo, uma hora.
       Muitos anos se passaram e a estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo. Posteriormente, a avenida principal da cidade. Logo a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro, centenas de anos antes.
       Os homens têm a tendência de seguir, como cegos, por trilhas feitas por outros, muitas vezes inexperientes, e se esforçam a repetir o que os outros já fizeram. E a velha floresta, do alto de sua sabedoria, ria daquelas pessoas que percorriam a trilha como se fosse um único caminho, sem se atrever a mudá-lo.

       A propósito, qual é o seu caminho?

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Esperar não quer dizer desistir...

       Nunca deveríamos sentir vergonha dos outros, nunca deveríamos abandonar as pessoas. Um pai nunca deve desistir do seu filho, mesmo que este seja um rebelde e possua uma grave farmacodependência, pois, por pior que sejam os seus erros, ele ainda é um ser humano. A sociedade pode rejeitá-lo e discriminá-lo ao máximo, mas devemos estender-lhe as nossas mãos, mesmo que ele as rejete. Se ela rejeitar a nossa ajuda, devemos usar toda a habilidade para criar um novo clima na relação social e familiar e, assim, despertar o seu interesse pela vida...
       Devemos esperar. Esperar não quer dizer desistir, mas aguardar até que a pessoa dependente o procure. repito, não devemos impor a nossa ajuda, mas sempre colocá-la à disposição com gentileza e dignidade.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ser Feliz...

"Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.

É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.

É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.

É ter coragem para ouvir um não. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.”

“Não sei… Se a vida é curta

Ou longa demais para nós,

Mas sei que nada do que vivemos

Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Reflexão...

“Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência.
Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que dizemos.
...
Às vezes usa o cansaço, para que possamos compreender o valor do despertar.
Outras vezes usa a doença, quando quer nos mostrar a importância da saúde.
Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a importância da vida”

Somos o que Deus quiser...

       1 – Somos o que queremos ser.
       Somos os primeiros responsáveis pela nossa felicidade e pela realização dos nossos projectos, dos nossos sonhos, da nossa vida.
       A nossa vida depende de muitos factores, interiores e exteriores. Mas depende sobretudo da nossa atitude perante a realidade pessoal e social. Mesmo diante dos maiores obstáculos é possível um atitude de salvação, nem que em última instância seja rir de nós próprios.

       2 – Somos o que nos deixam ser.
       Esbatemos com situações que contrariam a nossa vontade de ser ou de fazer isto ou aquilo. Eu queria fazer mas não me deixam, os outros não querem, tento mas ninguém adere, se faço alguém vai criticar. Faço, e depois os outros? O que vão dizer?
       Fisicamente falando há muitos projectos que exigem mais que uma pessoa, que exigem muitas pessoas.
       Quando me envolvo em algum projecto que acho válido e justo, faço em função daquilo que os outros pensam, ou faço pela justeza do mesmo, pelo bem que veicula?
       Sou o que quero ser, quando e se ajo em função da justiça e do bem das minhas acções e não em função de uma hipotética opinião pública ou em função da sondagem.
       Agindo posso provocar outros ao compromisso. As palavras movem, os testemunhos arrastam.

       3 – Somos o que as circunstâncias nos permitem ser.
       “Sou eu e as minhas circunstâncias”. Esta expressão, do pensador Ortega Y Gasset, fala-nos de uma realidade evidente, acentuando as duas dimensões: o eu e as circunstâncias que me rodeiam.
       Obviamente, o lugar e o tempo em que nasci fazem diferença. Obviamente, o conjunto das circunstâncias presentes na minha vida influenciam as minhas opções. Veja-se o exemplo caricato: se tenho necessidade de escrever um texto, de corrigir, de emendar, de acrescentar, de cortar, é muito mais fácil hoje do que há trinta anos atrás. Escrevendo através do computador posso sempre alterar. No entanto, em uma e outra ocasião a responsabilidade é minha. O acento continua a estar em mim.
       Sou o que quero ser, ainda que em circunstâncias diferentes tivesse outras opções. Mas estas dependem de mim e da minha atitude. Diante dos condicionalismos posso ser santo ou nem por isso, posso ser Madre Teresa de Calcutá, com recursos reduzidos transformou o mundo à sua volta, ou posso lamentar-me porque ninguém faz nada e eu também não consigo fazer e não faço, porque as circunstâncias não são as melhores e os outros não ajudam.

       4 – Somos o que Deus quiser.
       O Natal é quando o homem quiser. Assim diz o poeta Manuel Sérgio. O Natal é quando Deus quer. Assim diz o economista João César das Neves. Um e outro têm razão. É Deus que quer, que faz acontecer, é Deus que nasce. É um acontecimento único e divino. Mas Deus dá ao homem a capacidade de “querer” e de poder transformar o mundo. O espírito que preside ao Natal, nascimento de Jesus, pode estar presente o tempo todo: o AMOR, o BEM, a FELICIDADE… Somos o que queremos ser e Deus quer connosco o que é bem para nós e para os outros!
       Ser feliz passa em primeiro lugar por mim e pela atitude que assumo diante da vida (e das dificuldades).

Editorial Voz Jovem, n.º 94, Janeiro 2008

Bento XVI almoça com 250 pobres

       Bento XVI almoçou este Domingo, dia 26, com 250 pobres e sem-abrigo de Roma, numa refeição que decorreu no átrio da sala Paulo VI, no Vaticano, assinalando o centenário do nascimento da beata Madre Teresa de Calcutá.
       Juntamente com o Papa e uma representação das Missionárias da Caridade, fundadas por Madre Teresa, participaram no almoço pessoas que frequentam regularmente, em Roma, diversas comunidades destas religiosas.
       No dia 5 de Janeiro, o Papa vai visitar crianças doentes do hospital Gemelli, de Roma, na vigília da festividade dos Reis Magos.
       Em palavras improvisadas no final do almoço de Domingo, Bento XVI recordou o testemunho de Madre Teresa de Calcutá como "um reflexo da luz do amor de Deus".
       A beata, que "viveu de maneira humilde por amor a Deus", dizia que o seu "maior prémio era amar Jesus e servi-lo por meio dos pobres", indicou o Papa.
       Madre Teresa, acrescentou, dá aos homens a certeza de que "Deus jamais nos abandona".
       Considerada uma das mulheres mais influentes do século XX, Agnes Gonxha Bojaxhiu nasceu na actual Skopje, capital da Macedónia (à época Üsküb, integrada no império Otomano), a 26 de Agosto de 1910. Deixou a sua terra natal em Setembro de 1928, entrando no convento de Rathfarnam (Dublin), Irlanda. Ali foi acolhida como postulante no dia 12 de Outubro e recebeu o nome de Teresa, como a sua padroeira, Santa Teresa de Lisieux.
       Foi enviada pela congregação do Loreto para a Índia e chegou a Calcutá no dia 6 de Janeiro de 1929, com 19 anos. Fez a profissão perpétua a 24 de Maio de 1937 e daquele dia em diante foi chamada Madre Teresa.
       No dia 10 de Setembro de 1946, no comboio que a conduzia de Calcutá para Darjeeling, Madre Tereza recebeu aquilo que ela chamou “chamamento no chamamento”, que teria feito nascer a família dos Missionários da Caridade.
       Ao longo dos anos 50 e no início dos anos 60, Madre Teresa estendeu a obra das Missionárias da Caridade seja internamente dentro Calcutá, seja em toda a Índia. No dia 1 de Fevereiro de 1965, Paulo VI concedeu à Congregação o “Decretum Laudis”, elevando-a a direito pontifício.
       Em 1979, Madre Teresa recebeu o Prémio Nobel da Paz, como reconhecimento pelo seu trabalho.
       No final dos anos 80 e durante os anos 90, não obstante os crescentes problemas de saúde, Madre Teresa continuou a viajar pelo mundo para a profissão das noviças, para abrir novas casas de missão e para servir os pobres e aqueles que tinham sido atingidos por diversas calamidades.
       Às 9h30 da noite do dia 5 de Setembro de 1997, morreu na Casa Geral. No dia 13 de Setembro teve um funeral de Estado e o seu corpo foi conduzido num longo cortejo através as estradas de Calcutá.
       Foi beatificada por João Paulo II a 19 de Outubro de 2003, após o Papa polaco ter dispensado o período de espera de 5 anos para a abertura da Causa de Canonização.

sábado, 25 de dezembro de 2010

É NATAL, Jesus Cristo nasceu...

       Mais um belíssimo trabalho de Arménio Rodrigues, in Faz-te ao Largo, sobre o NATAL, nascimento do Salvador, Deus omnipotente que Se revela na fragilidade de um bebé...

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Solenidade de N A T A L

       1 - É Natal.
       Deus entre nós. Deus um connosco. Deus encarna, faz-Se homem. Em Jesus Cristo, a divindade assumiu a fragilidade e a finitude humana e, num projecto de dádiva permanente, dá-nos a vida em abundância, para que o sentido da nossa existência se abra até ao infinito, até à eternidade.
       "E o Verbo fez-Se carne e habitou entre nós. Nós vimos a sua glória, glória que Lhe vem do Pai como Filho Unigénito, cheio de graça e de verdade" (Evangelho do dia). Cada ser humano pode ser morada do Senhor. Ele veio habitar em nós e entre nós, e trazermos a graça e a verdade, para nos tornamos irmãos uns dos outros.
       Deixemos que a luz que nos é dada por Deus que Se faz menino, expondo-se no mais simples e humilde, nos guie na verdade, nos impele para a vivência do perdão e da caridade. Não cruzemos os braços, não baixemos a esperança, pois tudo pode aquele que confia em Deus, não desistamos de viver no bem, com honestidade e justiça, fazendo com que o NATAL, nascimento de Jesus, revolucione efectivamente o nosso coração, o nosso olhar sobre o mundo e sobretudo sobre as pessoas, num compromisso com o novo céu e a nova terra que Jesus nos dá com a Sua vida, mensagem, morte e ressurreição.

       2 - Mas escutemos as palavras sagradas que nos falam do nascimento do Messias de Deus, o Salvador do Mundo:
       "Muitas vezes e de muitos modos falou Deus antigamente aos nossos pais, pelos Profetas. Nestes dias, que são os últimos, falou-nos por seu Filho, a quem fez herdeiro de todas as coisas e pelo qual também criou o universo" (Hebr 1,1-6).
       "Enquanto ali se encontravam, chegou o dia de ela dar à luz e teve o seu Filho primogénito... Disse-lhes o Anjo: «Não temais, porque vos anuncio uma grande alegria para todo o povo: nasceu-vos hoje, na cidade de David, um Salvador, que é Cristo Senhor»" (Lc 2,1-14).
       "O povo que andava nas trevas viu uma grande luz; para aqueles que habitavam nas sombras da morte uma luz começou a brilhar" (Is 9,1-6).
       O nascimento de Jesus, para nós, crentes cristãos, responde às promessas feitas por Deus ao povo eleito, e que os profetas anunciam permanentemente. Com o Seu nascimento, a expectativa em relação ao futuro torna-se certeza do passado e do presente, Deus veio em Jesus Cristo, o Céu desceu à terra, a Eternidade entrou no tempo, entrou na história da humanidade.
       Não mais haverá trevas, porque uma grande luz nos é dada em Jesus Cristo, nasceu-nos o Salvador, chegamos à plenitude dos tempos.

       3 - As palavras que configuram a certeza da presença de Deus em nós e entre nós, mobilizam o nosso coração, mas igualmente o nosso compromisso com os outros, com o mundo, com a transformação das realidades que ainda não viram a luz da salvação.
       Também nós, como outrora os profetas, e como o Messias de Deus, devemos ser mensageiros de Deus, mensageiros do bem e do amor, mensageiros da paz e da vida. "Como são belos sobre os montes os pés do mensageiro que anuncia a paz" (Is 52,7-10).
       Ao espreitarmos o Presépio, acolhamos a alegria e o amor que irradia de Jesus, de Maria e de José. Com o coração a transbordar da paz que Ele nos dá, testemunhemo-lo aos outros, com palavras e obras, testemunhemo-lo ao mundo inteiro.

A todos os que por aqui passam...

       Bom dia e feliz NATAL.
       A todos os que por aqui passam, os que nos visitam de passagem, os que diariamente nos acompanham, os que partilham da nossa mundividência cristã, os que deixam comentários que incentivam, os que casualmente aparecem neste espaço de encontro, de reflexão e de partilha, aos que voltarão, e àqueles que não fazem tenções de cá voltar, aos amigos do blogue, e a todos os que tenham algum momento com este blogue, um Santo Natal, e que a ternura do Presépio, onde nos encontramos com Jesus, Maria e José, acalentem a nossa esperança e nos comprometam com o bem e com a verdade, na vivência da caridade cristã, ao jeito de Jesus Cristo, Aquele que dá a vida por nós...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

El Tamborilero

Natal

Os sinos anunciam a chegada do menino de Belém,

que veio habitar entre nós, trazendo amor, alegria e paz.
Ele é o grande presente enviado por Deus Pai para alegrar
o coração da humanidade.
É o Salvador anunciado pelos profetas, aguardado com
amor pela Virgem Maria.
Ele veio ao mundo para nos salvar!

Natal...

É tempo de recordar o Menino Jesus da Manjedoura.
É tempo de renovar a esperança de que o nascimento de Jesus seja uma
realidade em nossa vida e, com isto, renasça no mundo
a bondade, a solidariedade,e a fraternidade.

Natal...

É tempo de nos inspirarmos a realizar grandes e pequenas coisas...
É tempo de amar, sonhar, e renovar as nossas esperanças...
É tempo de família unida e reunida, de oração, de partilha, de
revisão de vida, de relembrar os belos momentos, de acolher
os pedidos de perdão e de recomeçar.

Natal ...

É tempo de paz, luz,e esperança de salvação, por meio daquele que veio para
nos deixar uma mensagem de fé, alegria e amor!
É tempo de reflexão, de feliz espera e uma renovada busca de motivações.
É tempo de cultivar a fé, de celebrar a vida, e agradecer a
alegria do renascer a cada ano.
O Salvador Jesus, deseja ardentemente nascer em nossos corações!
Que Jesus nasça em nossos corações e que nosso Natal seja uma festa de muita
paz,harmonia e esperança!

"O anjo então lhes disse: 'Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo; hoje, na cidade de Davi, nasceu para vós o Salvador, que é o Cristo Senhor!"
(Lc 2,10-11)

(autora Rosemary de Ross)

Oração da paz

E D I T O R I A L - Voz Jovem

       “O próprio Senhor vos dará um sinal: a virgem conceberá e dará à luz um filho e o seu nome será Emanuel” (Is 7, 7-10).
       O nascimento de Jesus Cristo, para nós crentes cristãos, cumpre as promessas feitas por Deus ao povo da primeira Aliança, sobretudo através dos profetas de Israel.
       Como os Pastores de Belém, ouçamos o convite dos Anjos e cantemos “Glória a Deus nas alturas e paz na terra aos homens por Ele amados”, para que o nosso canto de louvor nos ajude a acolher o mistério que nos vem do Céu. Deus em Jesus Cristo é Deus connosco, para que nesta proximidade física e espiritual nos tornemos verdadeiramente irmãos uns dos outros em Jesus Cristo, pelo perdão e caridade, pelo justiça e pela paz.
       A vivência do Natal não surge do nada!
       Com tanta distracção, tantos apelos, pode acontecer que celebremos o aniversário natalício de Jesus, sem que Ele esteja presente. Aniversário sem aniversariante. Daí que em Igreja venhamos a insistir com alguns gestos concretos para sublinhar a centralidade de Jesus, nas celebrações litúrgicas, em campanhas de solidariedade como, por exemplo, os Estandartes de Natal e 10 Milhões de Estrelas – um gesto pela paz, com sinais exteriores e com contributos para as pessoas mais carenciadas.
       Em Tabuaço temos o privilégio de em cada ano preparar o Natal com a novena e a solenidade em honra da nossa padroeira, a Imaculada Conceição. É um tempo de encontro, de aprofundamento da fé, de partilha do nosso ideário cristão, de convivência entre pessoas, de reflexão e de oração.
       Entre os dias 2 e 8 de Dezembro, a Visita Pastoral de D. Jacinto, com diversos encontros e celebrações, foi ocasião para nos deixarmos interpelar pela vivência alegre e comprometida com a Palavra de Deus.
       Com as entidades públicas, com diversos gestos de simpatia, palavras de incentivo, para que as funções se transformem em missão, numa atitude de serviço e de atenção às pessoas, em concreto.
       Em ambiente eclesial e litúrgico, a acentuação do trabalho realizado voluntária e gratuitamente, a humildade da conversão a Jesus Cristo, a generosidade no perdão, no diálogo e na tolerância, encarando “as dificuldades não com desalento mas com esperança”, para que a alegria da fé nos aproxime uns dos outros…

História de Natal em formato digital

       Esta é a história do nascimento de Jesus "contada" neste meio, a Internet, à velocidade de breves instantes, veja e encante-se... é um vídeo interessantíssimo...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Temos de subir à árvore!

Por entre as folhas castanhas
Os frutos redondos luzem
Como bolas de Natal,
Lindos abrunhos seduzem.

Mas são tantos em cachinhos
Que os ramos caem pesados.
Nem o vento os faz mover
Quando sopra alvoroçado.

Pra avermelhar os mais verdes
Chegou o calor amigo,
Em breve ficam maduros
Para comê-los contigo.

São decerto os passarinhos
Os primeiros a prová-los,
Só depois se eles gostarem
Nós vamos saboreá-los.

Temos de subir à árvore
Sem que a nossa avó nos veja!
Vive a suplicar ao céu
Que haja um Deus que nos proteja!

Se o Senhor assim nos deu
Lindos frutos saborosos,
Vai desejar com certeza
Que apreciemos, gulosos!

Por entre as folhas castanhas
Os frutos redondos luzem
Como bolas de Natal,
Lindos abrunhos seduzem.

Mas são tantos em cachinhos
Que os ramos caem pesados.
Nem o vento os faz mover
Quando sopra alvoroçado.

Pra avermelhar os mais verdes
Chegou o calor amigo,
Em breve ficam maduros
Para comê-los contigo.

São decerto os passarinhos
Os primeiros a prová-los,
Só depois se eles gostarem
Nós vamos saboreá-los.

Temos de subir à árvore
Sem que a nossa avó nos veja!
Vive a suplicar ao céu
Que haja um Deus que nos proteja!

Se o Senhor assim nos deu
Lindos frutos saborosos,
Vai desejar com certeza
Que apreciemos, gulosos!

(ilustração de Ilona Bastos, poesia Maria da Fonseca)

O Mio Signore

Festa de Natal da Catequese 2010

       Como habitual, realizou-se a Festa de Natal da Catequese, desta nossa paróquia de Tabuaço, no passado dia 18 de Dezembro, no Auditório do Centro de Promoção Social de Tabuaço.
       Depois da celerbação da Eucaristia, a apresentação de canções, encenações, poemas, pelos diferentes anos de catequese. O vídeo/diaporama contém alguns desses momentos, com a música do Coro de Santo Amaro de Oreiras...

domingo, 19 de dezembro de 2010

A maior riqueza está no que somos!

Os prazeres mais ricos da existência, tais como a tranquilidade, a amizade, o prazer de viver, o diálogo, a contemplação do belo, são conquistados pelo que somos e não pelo que temos. Infeliz o homem que só consegue estar rodeado de pessoas pelo que tem e não pelo que é.

IV Domingo do Advento - 19 de Dezembro

       1 – A proximidade física (cronológica) ao Natal é inegável no ambiente que nos rodeia e na liturgia da palavra proposta deste quarto Domingo de Advento. Por onde quer que passemos, saltam à vista os enfeites, árvores de Natal, presépios ao ar livre, iluminação natalícia em cidades, vilas e aldeias, nos centros comerciais. Saliente-se, este ano, uma inovação que se iniciou no nosso país no ano passado, a colocação dos Estandartes de Natal, com o Menino Jesus, nas janelas e varandas de muitas casas, "obrigando-nos" a lembrar que o aniversariante é Jesus Cristo, o Deus que Se faz próximo de cada um de nós e da humanidade inteira. Refira-se que os estandartes, acção promovida por um grupo de leigos empenhados, sem fins lucrativos, favorecerá as pessoas mais desamparadas e, ainda, a acompanhar o estandarte, o Livro com os Evangelhos para todos os dias do ano de 2011, oportunidade para que a Palavra de Deus, feita carne em Jesus, acompanhe mais de perto as nossas famílias cristãs e desperte, em todos os que adquirirem o Estandarte com o Evangelho, o gosto pela leitura e meditação da Sagrada Escritura.
       Centremo-nos por ora nas leituras deste último domingo antes da celebração do Natal para acolhermos o mistério de Deus que se desvela para nós. O anúncio de Isaías (primeira Leitura) é profecia que se torna realidade com o nascimento de Jesus (Evangelho).
       2 – "O próprio Senhor vos dará um sinal: a virgem conceberá e dará à luz um filho e o seu nome será Emanuel". São as palavras proféticas de Isaías e que logo São Mateus as mostra cumpridas no nascimento de Jesus. Ao relato do nascimento do Salvador, Mateus acrescenta: "Tudo isto aconteceu para se cumprir o que o Senhor anunciara por meio do Profeta, que diz: «A Virgem conceberá e dará à luz um Filho, que será chamado ‘Emanuel’, que quer dizer ‘Deus connosco’»" (Evangelho).
       Foi-nos dado ver o que aos profetas e aos que nos precederam na fé foi apenas anunciado como futuro. Eles ansiaram, como um dia dirá Jesus aos seus ouvintes, ver este dia de salvação para todos os povos. A nós o privilégio de vivermos com Jesus Cristo, na Sua Igreja, a plenitude dos tempos.
        Neste concreto ouçamos o testemunho de São Paulo, na sua missiva aos Romanos: "Deus tinha de antemão prometido pelos profetas nas Sagradas Escrituras, acerca de seu Filho, nascido da descendência de David, segundo a carne, mas, pelo Espírito que santifica, constituído Filho de Deus em todo o seu poder pela sua ressurreição de entre os mortos: Ele é Jesus Cristo, Nosso Senhor".

       3 – Nas vésperas de Natal deixemo-nos cativar pela luz que brilha no Presépio de Belém, no olhar de Jesus, de Maria e de José, procurando que este seja um tempo de alegria, de paz, de harmonia em nossa casa e em todos os ambientes em que nos encontremos. Aproveitemos para termos algum gesto concreto que nos faça experimentar o perdão, a caridade, em alguma situação que precisemos de revolver, melhorar, ou em algum momento que nos aproxime daquelas pessoas que estão mais precisados.
       Só a humildade do Deus que Se faz criança nos trará a felicidade duradoura e plena.
________________________________________
Textos para a Eucaristia (ano A): Is 7,10-14; Rom 1,1-7; Mt 1,18-24.

sábado, 18 de dezembro de 2010

PRECE A JESUS DE NAZARÉ

Menino Jesus Faz nascer novamente
no coração de cada um de nós
A INOCÊNCIA
Para sabermos ser transparentes,
O CARINHO
Para cativarmos novos amigos,
A CONFIANÇA MÚTUA
Para consolidarmos os pactos em construção,
A GRATIDÃO
Para valorizarmos a vida em plenitude,
O PERDÃO
Para reconciliarmo-nos no amor,
A COMPREENSÃO
Para sabermos perdoar 70 X 7 vezes,
A SIMPATIA
Para atrairmos só energias positivas,
O ENCANTAMENTO
Para apaixonarmo-nos pela busca de felicidade,
A SABEDORIA
Para respeitarmos os pontos de vista do outro,
A VERDADE
Para encontrarmos os caminhos corretos,
A SOLIDARIEDADE
Para aprendermos juntos a construir caminhos,
A FÉ
Para acreditarmos também no outro,
A ESPERANÇA
Para preservarmos na direção do transcendente,
A PAZ
Para ajudarmos a construir sempre,
A CORAGEM
Para sabermos retomar nossos sonhos,
A DETERMINAÇÃO
Para promovermos a justiça,
A VONTADE DE AMAR
Para sermos juntos felizes!
Que o menino Jesus se sinta acolhido em
Nosso coração e que tenhamos um
GRANDE E FELIZ NATAL!!!

(autor desconhecido)

O QUARTO DEDO - O BOM PASTOR

Dois pastores ingleses estavam passando as férias de verão
nas belíssimas montanhas do País de Gales.
Caminhando pelos campos, encontraram um menino, pastor de
ovelhas, que estava apascentando o seu rebanho.
Pensando na metáfora do ministério com a obra do pastor de
ovellhas, provocaram uma conversa com o pastorzinho.
Descobriram que ele nada sabia de Deus, da Bíblia, de Cristo,
o bom pastor, nem de igreja.
Esforçaram-se por ensinar o Salmo 23.
Para facilitar a memorização, sugeriram associar cada um
dos versículos com um dos dedos da mão direita.

Assim, ao dizer cada versículo, o menino seguraria, com os dedos
da mão esquerda, os dedos correspondentes aos versículos.
Fim das férias, os pastores foram embora e rapidamente se
esqueceram do episódio.
No verão seguinte, voltaram.
Caminhando pela redondeza, um dia pararam na sede de uma
fazenda para solicitarem um copo de água.
Enquanto a atendente estava buscando a água, ficaram
observando um retrato colocado sobre a lareira.
Quando a senhora chegou com a água, um deles comentou que
aquele jovem da foto se parecia com alguém que eles conheceram.
A senhora disse ser isso impossível pois que aquele era seu filho,
morto no último inverno em meio a uma tempestade de neve.
Morrera procurando uma ovelha extraviada.

Um dos pastores se lembrou do encontro do verão anterior
e o comentou com a mãe.
Esta, manifestando interesse, comentou:
- Há uma coisa que talvez vocês possam me explicar então.
Ao ser encontrado, vimos que o corpo dele havia caído num
precipício e estava congelado.
Mas os dedos de sua mão direita seguravam firmemente
o quarto dedo de sua mão esquerda.

E vocês sabem qual é o versículo correspondente ao quarto dedo?
"Ainda que eu ande pelo vale da sombra e da morte,
 não temerei mal algum, porque tu estás comigo,
e a tua vara e o teu cajado me consolam."
Salmo 23.4

Deus nunca nos deixa, mesmo que as situações de
nossa vida sejam desfavoráveis.
- "Eu estou contigo,
te tomo pela tua mão direita
e te digo:
Eu te ajudo."

(autor desconhecido)

Natal

Que neste Natal,
eu possa lembrar dos que vivem em guerra,
e fazer por eles uma prece de paz.

Que eu possa lembrar dos que odeiam,
e fazer por eles uma prece de amor.

Que eu possa perdoar a todos que me magoaram,
e fazer por eles uma prece de perdão.

Que eu lembre dos desesperados,
e faça por eles uma prece de esperança.

Que eu esqueça as tristezas do ano que termina,
e faça uma prece de alegria.

Que eu possa acreditar que o mundo ainda pode ser melhor,
e faça por ele uma prece de fé.

Obrigada Senhor
Por ter alimento,
quando tantos passam o ano com fome.

Por ter saúde,
quando tantos sofrem neste momento.

Por ter um lar,
quando tantos dormem nas ruas.

Por ser feliz,
quando tantos choram na solidão.

Por ter amor,
quantos tantos vivem no ódio.

Pela minha paz,
quando tantos vivem o horror da guerra.
 
(autor desconhecido)

O seu nome: "Senhor é a nossa justiça"

       «Dias virão – diz o Senhor – em que farei surgir para David um rebento justo. Será um verdadeiro rei e governará com sabedoria: há-de exercer no país o direito e a justiça. Nos seus dias, Judá será salvo e Israel viverá em segurança. Este será o seu nome: ‘O Senhor é a nossa justiça’. Por isso, dias virão – oráculo do Senhor – em que já não se dirá: ‘Vive o Senhor, que fez sair os filhos de Israel da terra do Egipto’; mas sim ‘Vive o Senhor, que fez sair e regressar os descendentes da casa de Israel da região do norte e de todos os países em que os tinha dispersado, para poderem habitar na sua própria terra’» (Jer 23, 5-8).
       O profeta Jeremias, tal como Isaías, anuncia um tempo novo, tempo de salvação, em que o próprio Deus virá salvar-nos. Ele será um verdadeiro rei e viver-se-ão dias de paz, onde reinará o direito e a justiça. Jeremias coloca-nos nesse tempo, em que já não se falará em relação ao futuro, ao que sucederá, mas ao que aconteceu, Deus salvou-nos.
       Para nós crentes cristãos, o anúncio profético de Jeremias realizou-se com o nascimento de Jesus, que hoje é relatado no Evangelho de São Mateus. Não é um acontecimento do futuro, distante de nós, é um mistério revelado em Jesus Cristo, há 2000, que hoje continua vivo em nossas comunidades crentes...

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Oração de Natal

Senhor, nesta Noite Santa, depositamos diante de Tua manjedoura todos os sonhos,
todas as lágrimas e esperanças contidos em nossos corações.
Pedimos por aqueles que choram sem ter quem lhes enxugue uma lágrima.
Por aqueles que gemem sem ter quem escute seu clamor.
Suplicamos por aqueles que Te buscam sem saber ao certo onde Te encontrar.
Para tantos que gritam paz, quando nada mais podem gritar.
Abençoa, Jesus-Menino, cada pessoa do planeta Terra, colocando em seu coração um pouco da luz eterna que vieste acender na noite escura de nossa fé.
Fica connosco, Senhor! Assim seja!

Natal...

" Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore e nela pendurar, ao invés de bolas , os nomes de todos os meus amigos.Os amigos de longe, os amigos de perto , os antigos e os mais recentes.Uma árvore de raízes profundas para que os seus nomes , nunca sejam arrancados do meu coração.Uma árvore de sombra muito agradável, para que nossa amizade... Seja o momento de repouso nas lutas da vida"
Autor Desconhecido

... até que venha Aquele a quem pertence toda a realeza...

       Jacob chamou os seus filhos e disse-lhes: «Reuni-vos e escutai, filhos de Jacob. escutai Israel, vosso pai. Judá, os teus irmãos hão-de louvar-te, a tua mão pesará sobre a cabeça dos teus inimigos e os filhos de teu pai hão-de inclinar- se diante de ti. Judá, tu és um leão novo: voltaste, meu filho, com a tua presa. Ele dobra o joelho e deita-se como o leão, ou como a leoa: quem o fará levantar-se? O ceptro não se afastará de Judá, nem o bastão de comando de entre os seus pés, até que venha Aquele a quem pertence e a quem os povos hão-de obedecer» (Gen 49, 2.8-10).

       Jacob profetiza uma realeza que perdurará até à vinda d'Aquele a quem pertence todo o poder e toda a realeza. É um anúncio profético que, para nós crentes cristãos, atinge a plenitude em Jesus Cristo. Hoje, ao escutarmos a genealogia de Jesus, segundo o Evangelho de São Mateus, é-nos mostrada a ligação de Jesus a todas as gerações de judeus que viveram segundo a Lei do Senhor.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Ninguém precisa de tremer...

       ..."Ora, com Bento XVI ninguém precisa de tremer. Ele torna tudo manifestamente fácil para o visitante. Estamos perante não um princípe da Igreja, mas um seu servidor, um grande dador que se esgota na dádiva.
       Por vezes, acontece que nos olha com algum ceptismo. Por cima dos óculos. Sério, atento. E, quando o escutamos, sentados ao seu lado, não só sentimos a precisão do seu pensamento e a esperança que vem da fé, mas também se torna extraordinariamente visível o esplendor da Luz do Mundo, do rosto de Jesus Cristo, que quer encontrar-Se com cada homem e não exlcui ninguém".

Peter Seewald, Prefácio ao Livro-entrevista: BENTO XVI, Luz do Mundo. O Papa, a Igreja e os Sinais dos Tempos. Uma conversa com Peter Seewald, Lucerna 2010.

Os VITRAIS da Sagrada Família...

       Mais uma parte do engenho presente na edificação da Basília da Sagrada Família, em Barcelona. Veja-se a concepção, o desenho, a confecção, a produção dos vitrais, o o magnífico trabalho final:

Que fostes ver ao deserto?

       Jesus começou a falar dele à multidão: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Mas que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Os que vestem com luxo e vivem regaladamente encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes ver então? Um profeta? Sim – Eu vo-lo digo – e mais do que profeta. É aquele de quem está escrito: ‘Vou enviar à tua frente o meu mensageiro, que preparará o caminho diante de ti’. Eu vos digo que, entre os nascidos de mulher, não há nenhum maior do que João; mas o mais pequeno no reino de Deus é maior do que ele» (Lc 7, 24-30).
       O Evangelho que hoje nos é proposto, e tal como o de ontem, é parte do Evangelho do III Domingo do Advento.
       Jesus não perde a ocasião para testemunhar a favor de João Baptista – "Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista" – e nos apontar para o reino de Deus, não como algo distante, mas como realidade ao nosso alcance, basta-nos escutar e viver a Boa Notícia e, dessa forma, "o menor no reino dos Céus é maior do que ele», do que o maior dos nascidos de mulher, João Baptista.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sanctus... da Sagrada Família

       Depois de vermos a confecção dos Anjos da Abside da Basília da Sagrada Família, vejamos mais esta obra de arte...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Eu, Domador de Mim...


.O velhote já tinha todas as rugas do tempo, quando o encontrei pela primeira vez. Queixava-se de que tinha muito a fazer.
Contra quem lutamos? Perguntei-lhe.Como era possível, que em sua solidão, tivesse tanto trabalho...
- Tenho que domar dois falcões, treinar duas águias, manter quietos dois coelhos, vigiar uma serpente, carregar um asno e dominar um leão! – disse ele.
- Não vejo nenhum animal perto do local onde vives.
-Onde eles estão?
- Ele então explicou:
- Estes animais, todos os Homens têm!
. Os dois falcões lançam-se sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau. Tenho que domá-los para que se fixem sobre uma boa presa. São meus olhos!
. As duas águias, ferem e destroçam com suas garras. Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São as minhas mãos!
. Os dois coelhos, querem ir aonde lhes agrada. Fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades... Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos, mesmo que seja penoso, problemático ou desagradável. São meus pés!
.O mais difícil é vigiar a serpente. Apesar de estar presa numa jaula de 32 barras, mal se abre a jaula, está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam. Se não a vigio de perto, causa danos. É a minha língua!
. O burro é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É meu corpo!
.Finalmente, preciso dominar o leão... Ele quer ser sempre o rei, o mais importante. É vaidoso e orgulhoso. É o meu coração!

Autor Desconhecido.

A Diferença...

Lindo demais! Por mais que tenhamos diferenças e outros tenham dificuldades [e que dificuldades não é?] as pessoas descobrem que não há fronteiras para a comunicação e para expressar talvez o que sentem diante do mundo tão diferente!
Para reflectir no final do ano!...

Mensagem

Lembre-se do quanto você tem de riqueza, nesta vida.
O amor , a alegria , a família e os amigos valem mais do que qualquer quantidade de dinheiro.
A própria vida é um presente sem preço, dado por Deus.
Aproveite as verdadeiras riquezas da vida.
Comemore o tesouro de sua existência.
...
No final, a única riqueza que você pode levar desta vida é o amor, a alegria e a felicidade que você criou nela.( DARC)

Anjos da Abside da Sagrada Família

       Na Basília da Sagrada Família, em Barcelona, consagrada pelo Papa Bento XVI no passado dia 7 de Novembro, existem pormenores riquíssimos, com um simbolismo significativa, mas que exigiram muito trabalho, engenho e arte. Neste vídeo, os anjos que aparecem na abside da Basílica.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Capela de São Pedro - Canidelo

       A paróquia de Tabuaço esteve, de novo, em festa, com a visita de um grupo de pessoas da Capela de São Pedro, da paróquia de Santo André, do Canidelo, em Vila Nova de Gaia. Participaram na animação litúrgica, no canto, nas leituras e a acolitar juntamente com os nossos acólitos. Na celebração eucarística, estiveram os vários movimentos da nossa comunidade, entre os quais, leitores, grupo coral, acólitos, Escuteiros e Guias da Europa.
       O grupo que nos visitou, durante a tarde, esteve no Lar da Santa Casa da Misericórdia, para apresentar um encenação, com São Francisco de Assis...

III Domingo do Advento - 12 de Dezembro

       1 – A proximidade da celebração festiva do Natal leva-nos a viver mais intensamente, numa atitude de espera, de preparação e de conversão, mas também de alegria, júbilo, que antecipa esta chegada de Deus ao nosso coração e à nossa vida.
       Quando alguém está para chegar, os sentimentos misturam-se e confundem-se entre a ansiedade, a pressa que a pessoa esperada chegue, e a experiência de felicidade (antecipada) por saber que falta pouquíssimo tempo para (re)encontrar aquela que pessoa com quem se deseja muito estar.
       Assim também o Advento nos permite viver em atitude de espera e de alegria, pela chegada do Salvador, o Deus connosco.
       O profeta Isaías, na primeira leitura, convida ao júbilo, à confiança, porque Deus vem até nós: "Alegrem-se o deserto e o descampado, rejubile e floresça a terra árida, cubra-se de flores como o narciso, exulte com brados de alegria... Dizei aos corações perturbados: «Tende coragem, não temais:Aí está o vosso Deus, vem para fazer justiça e dar a recompensa. Ele próprio vem salvar-nos»... hão-de chegar a Sião com brados de alegria, com eterna felicidade a iluminar-lhes o rosto".
       A espera é confiante.
(nascimento de João Baptista)

       2 – Para os cristãos, a vinda do Messias não se situa no futuro mas no presente como nos diz o Evangelho, onde Jesus responde às expectativas anunciadas. João Baptista, depois de ter ouvido dizer muitas coisas de Jesus, manda alguns dos seus discípulos para dissipar as dúvidas: «És Tu Aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?» Jesus respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vedes e ouvis: os cegos vêem, os coxos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a boa nova é anunciada aos pobres...".
       Jesus não responde com argumentos, mas com a vida, com uma postura constante, com a realidade das curas, do perdão dos pecados, da transformação da vida daqueles com quem Ele se encontra, com o anúncio da Boa Nova da salvação.
       Por outro lado, Jesus não perde a ocasião para testemunhar a favor de João Baptista – "Entre os filhos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista" – e nos apontar para o reino de Deus, não como algo distante, mas como realidade ao nosso alcance, basta-nos escutar e viver o Evangelho e, dessa forma, "o menor no reino dos Céus é maior do que ele», do que o maior dos nascidos de mulher, João Baptista.

       3 – A tensão escatológica, entre a vinda de Jesus há dois mil anos, e a vinda última, pode gerar desânimo. Com efeito, a chegada do Messias deveria ser acompanhada pela transformação radical do mundo em que este fosse verdadeiramente um mundo novo, marcado pela verdade e pelo espírito, em que a paz entre as nações, a justiça, a harmonia entre as pessoas, dentro das famílias, nos povos do mundo inteiro fosse não apenas um desejo mas uma realidade experimentada.
       No entanto, a certeza de que em Jesus veio até nós o Reino de Deus não deve desanimar-nos nem fazer-nos baixar os braços, mas envolver-nos ainda mais, pois sabemos que a vitória do bem é uma certeza. Vivamos para que, através da nossa vida, o reino de Deus se cumpra.
       São Tiago, na segunda leitura, diz-nos com propriedade: "Esperai com paciência a vinda do Senhor. Vede como o agricultor espera pacientemente o precioso fruto da terra, aguardando a chuva temporã e a tardia. Sede pacientes, vós também, e fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Não vos queixeis uns dos outros, a fim de não serdes julgados. Eis que o Juiz está à porta. Irmãos, tomai como modelos de sofrimento e de paciência os profetas, que falaram em nome do Senhor".
       O tempo urge, já se sentem as dores do parto de um mundo novo, renascido na água e sobretudo no Espírito Santo. As sementes foram lançadas à terra. Aguardemos jubilosos, os frutos já despontam, com a graça do Senhor Jesus.
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Textos para a Eucaristia (ano A): Is 35,1-10; Tg 5,7-10; Mt 11,2-11.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Visita Pastoral: Momentos significativos

       A Solenidade da Imaculada Conceição é, sem dúvida, a festa das festas na nossa paróquia de Tabuaço. Precedida de uma novena de prepação, que funciona como retiro aberto, prepara também a celebração do Natal. Em 2010, a novena e a festa da padroeira ficaram enriquecidas com a presença de D. Jacinto, Bispo de Lamego, entre os dias 2 e 8 de Dezembro, em Visita Pastoral.
       Veja em formato de diaporama/vídeo alguns dos momentos da Visita Pastoral, das diversas celebrações, da Solenidade da Imaculada Conceição e da Procissão, acompanhada com a belíssima música do grupo Laetare:

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Ondas a 80 Km do Mar ...

Conhecer Portugal é uma prioridade...Conheça o maravilhoso concelho de Castanheira de Pêra, em plena Serra da Lousã.

A Praia Fluvial das Rocas é um complexo de lazer, animação e divertimento situado num lago com quase 1 km de extensão, bem no coração de Castanheira de Pera.
Uma ilha no cen
tro da Praia, uma piscina de ondas com 2100 m2 (a maior do país), uma albufeira e uma ponte secular constituem um ambiente onde o sonho e a realidade se confundem.
As águas límpidas da Ribeira de Pera espraiam-se, formando um local de encanto onde palmeiras tropicais convivem harmoniosamente com a Serra da Lousã que espreita lá do alto.
Pode, ainda, desfrutar de um passeio em barco a remos ou em gaivota e pernoitar num dos veleiros atracados na marina, deixando-se embalar pelo suave balouçar da corrente fluvial, ou num dos 6 bungalows perfilados na margem da albufeira, com vista privilegiada sobre o enorme espelho de água.
Desde 2005, ano em que a Praia das Rocas abriu as suas portas ao público, registaram-se cerca de 400 mil entradas.

E você já visitou a Praia das Rocas? as Rocas?

Alecrim, uma erva sagrada...

Existe uma graciosa lenda a respeito do alecrim: quando Maria fugiu para o Egipto, levando no colo o menino Jesus, as flores do caminho iam se abrindo à medida que a sagrada família passava por elas. O lilás ergueu seus galhos orgulhosos e emplumados, o lírio abriu seu cálice. O alecrim, sem pétalas nem beleza, entristeceu lamentando não poder agradar o menino. Cansada, Maria parou à beira do rio e, enquanto a criança dormia, lavou suas roupas. Em seguida, olhou a seu redor, procurando um lugar para estende-las. "O lírio quebrará sob o peso, e o lilás é alto demais.

Colocou-as então sobre o alecrim e ele suspirou de alegria, agradeceu de coração a nova oportunidade e as sustentou ao sol durante toda a manhã.
- Obrigado, gentil alecrim! Disse Maria. Daqui por diante, ostentarás flores azuis para recordarem o manto azul que estou usando.
- E não apenas flores te dou em agradecimento, mas todos os galhos que sustentaram as roupas do pequeno Jesus, serão aromáticos.
Eu abençoe folha, caule e flor, que a partir deste instante terão aroma de santidade e emanarão alegria...e assim foi!

Quero Ser UmaTV !!!...

Sofrimentos que nos enriquecem!

       "A sabedoria de um homem não está em não errar e não passar por sofrimentos, mas no destino que ele dá aos seus erros e sofrimentos. Quem consegue eliminar todos os erros e angústias da vida? Ninguém! Não há uma pessoa sequer que não passe por desertos emocionais. Os sofrimentos podem destruir-nos ou enriquecer-nos...

       "Não devemos esquecer de que os que passam pelo caos e o superam ficam mais bonitos por dentro. Os que passam pela depressão, síndrome de pânico, dependência de drogas, e as vencem, tornam-se poetas da vida. Conquistam experiência, solidariedade e sabedoria..."

D. Jacinto em visita aos Bombeiros

(foto cedida pelo Sr. Soares)

Tocámos flauta e não dançastes!...

       Eis o que diz o Senhor, o teu redentor, o Santo de Israel: «Eu sou o Senhor, teu Deus, que te ensino o que é para teu bem e te conduzo pelo caminho que deves seguir. Se tivesses atendido às minhas ordens, a tua paz seria como um rio e a tua justiça como as ondas do mar. A tua descendência seria como a areia e como os seus grãos a tua posteridade. Nunca o teu nome seria tirado nem riscado da minha presença» (Is 48, 17-19).
       Disse Jesus à multidão: «A quem poderei comparar esta geração? É como os meninos sentados nas praças, que se interpelam uns aos outros, dizendo: ‘Tocámos flauta e não dançastes; entoámos lamentações e não chorastes’. Veio João Baptista, que não comia nem bebia, e dizem que tinha o demónio com ele. Veio o Filho do homem, que come e bebe, e dizem: ‘É um glutão e um ébrio, amigo de publicanos e pecadores’. Mas a sabedoria foi justificada pelas suas obras» (Mt 11, 16-19).

       Duas leituras que nos encaminham para o Senhor, na certeza que a vivência da fé, a adesão firme e consciente à Palavra de Deus, o cumprimento da Sua vontade nas nossas vidas, nos conduzem à paz e, consequentemente, à felicidade.
       Isaías diz-nos claramente que a paz é possível se não nos afastarmos do Senhor. Ele nos ensina para vivermos no caminho do bem.
       Jesus evoca os jogos das crianças, para nos desafiar à comunhão com a Sua mensagem. É uma desilusão alguém tudo fazer por nós e nós, por nossa vez, virarmos as costas, ou ficarmos indiferentes.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Mensagem

"Acredito nas pessoas em que habita algo mais que a humanidade.Aquelas que, as vezes, a gente confunde com anjos.Falo daquelas pessoas que existem em nossas vidas,que enchem nosso espaço, de pequenas alegrias, e grandes atitudes. Daquelas que olham nos olhos,quando precisam ser verdadeiras,que tecem elogios, que agradecem, e pedem desculpas, com a mesma simplicidade de uma criança"(Breno Angellus) ( Dylma)

Um presente para o Menino Jesus



Perto da meia-noite, as crianças se prepararam às escondidas e saíram pela janela. Carregavam com muito cuidado a caixa contendo o precioso presente.
Aquela pitoresca aldeia da Alemanha parecia feita de marzipã. Era dezembro, e as casas tinham seus telhados cobertos por um manto alvíssimo, reluzente à tênue luz do sol de inverno, que parecia brincar de esconder com as nuvens. À noite, as bolinhas coloridas das árvores natalinas, a densa fumaça das chaminés e o perfume dos pães de mel faziam tudo adquirir aparência de sonho. Uma atmosfera jubilosa tomava conta dos corações e as crianças começavam a confeccionar, com as próprias mãos, presentes para serem ofertados ao Menino Jesus depois da Missa do Galo, na matriz.

Rudolf era o filho mais velho de uma numerosa família. Ajudava a mãe no cultivo de legumes e tinha muita prática com as coisas do campo. Naquele momento achava- -se serrando, com decisão e energia, uma grande tora de madeira conseguida no bosque.
Aos poucos foram chegando os irmãos para ajudá-lo. Juntos, decidiram dar de presente para o Divino Infante um novo bercinho, pois o do presépio da matriz era tosco e estava muito gasto. Serraram, lixaram, bateram pregos, poliram e o ornamentaram com palha e ramos de pinheiro. Ficou pronto e lindo o movelzinho, feito com tanto amor.
Horas mais tarde chegou a mãe, dona Gertrudes. Havia se tornado uma mulher amarga depois da morte do marido. Mas o pior fora sua súbita perda da fé. Como a família era pobre, com quatro crianças ainda pequenas, ela precisava trabalhar lavando roupas e fazendo faxina em outras casas para manter os filhos. Mas em vez de pedir auxílio ao Céu, confiando no bom Deus, que a ninguém desampara, revoltara-se com sua situação. Vendo o bercinho e adivinhando sua finalidade, tomou-se de cólera e atirou-o na lareira, dizendo:
- Já lhes disse que neste ano não teremos Natal! Que vamos celebrar? Se o Menino Jesus existisse nos ajudaria... E, ademais, não temos dinheiro para a lenha. Estes pedaços de madeira vieram bem a calhar, porque faz frio e necessitamos alimentar o fogo.

Com a fisionomia fechada, retirou-se à cozinha para preparar a refeição.

As crianças começaram a chorar. Franz disse baixinho, entre soluços:

- Rudolf, quer dizer que... nem poderemos oferecer um presente ao Menino Jesus?

- Ânimo! Vamos pensar em algo... Helga, a caçulinha, replicou:

- Podemos fazer-Lhe uma bonita roupinha!

Procuraram alguns retalhos na caixa de costura da mãe. Mas não tinham tecido e muito menos mãos hábeis para confeccioná-la... Anette teve a ideia de prepararem bolachas e pães de mel, mas a falta de mantimentos e dotes culinários lhes tirou a alegria. Ralf ainda pensou em compor uma música. Pegou sua flautinha e começou a tocar, mas a desafinação foi geral.

Dona Gertrudes, atraída pela algazarra, dirigiu-se à sala.

- Parem com este bulício, pois a vizinhança daqui a pouco vai querer saber o que está acontecendo!

Helga, com voz trêmula, replicou:

- Mas, mãe, só nossa família não vai comemorar o Natal!

- Isso não me importa! Se esse Jesus, de quem vocês falam, fosse Deus de verdade, já teria melhorado nossa mísera condição. Todos ficaram muito tristes e aborrecidos. Quando a mãe saiu, Franz disse aos irmãos:

- Vamos rezar, pedindo a Nossa Senhora para nos ajudar a conseguir um presente para seu Divino Filho!

- E para tocar o duro coração de mamãe. - acrescentou Anette.

Ajoelharam-se todos e rezaram com muita devoção e piedade.

Alguns dias depois, Rudolf foi à aldeia vizinha para vender os produtos cultivados na horta. No fim do trabalho, uma senhora, observando sua responsabilidade e empenho, deu-lhe uma bela rosa de seu jardim de inverno, para agradar-lhe.

A fisionomia de Rudolf se iluminou! Ali estava o presente do Menino Jesus! Uma flor tão bela como aquela, em pleno inverno, era uma raridade! Regressou apressado, a fim de mostrar aos irmãos como Nossa Senhora atendera suas orações. Mas tiveram a precaução de esconder muito bem a flor numa caixa, para não ser destruída pela mãe.

Chegada a véspera do Natal, dona Gertrudes decretou que todos deveriam ir para a cama antes das dez horas. Os outros lares da aldeia, até os mais humildes, estavam engalanados, alegres e cheios de iguarias. Os camponeses vestiam suas melhores roupas para participar da Missa do Galo. Só a casa de Gertrudes permanecia triste e apagada.

Porém, perto da meia-noite, as crianças se prepararam às escondidas e saíram pela janela para ir à igreja. Carregavam com muito cuidado a caixa contendo o precioso presente.

Chegando à matriz, abriram-na para dar uma olhadinha e... grande espanto! A rosa estava completamente murcha! E agora? Sem ter outra solução, decidiram entregá-la assim mesmo, certos de que o Menino Jesus conheceria a intenção de seus corações.

Depois da Missa, ao som do Stille Nacht, as crianças se dirigiram em cortejo ao presépio para entregar seus regalos: trajezinhos de veludo, incenso, perfumes, toda espécie de marzipãs e chocolates, cestas de frutos secos arranjadas com primor. Também os filhos de Gertrudes se aproximaram e, quando Rudolf abriu a caixa... Oh, prodígio! Não havia uma, mas cinco belíssimas rosas de cores variadas, unidas em gracioso buquê por uma delicada fita de seda!

Nesse mesmo instante, entrou na matriz dona Gertrudes. Ao sentir-se envolvida pelo ambiente carregado de bênçãos e contemplar a fé inocente das crianças, a pobre mãe irrompeu em pranto. Entre lágrimas, ajoelhou--se diante do presépio, pediu perdão a Deus por suas faltas e ofereceu ao Divino Infante, diante de todos, seu coração contrito e humilhado.
O povo amava esta senhora tão sofrida, apesar de todas suas rabugices e desfeitas. Condoia-se pela mísera vida evada por ela e tinha pena dos sofrimentos de seus filhos. Por isso, ao vê-la milagrosamente arrependida, a greja inteira explodiu em um maravilhoso cântico de ação de graças.

A partir desta noite, tudo começou a melhorar para aquela família. Rudolf achou um excelente emprego, erto de casa. Ralf, Franz, Anette e Helga cresciam dando alegrias à boa Gertrudes, a qual se tornara uma extremosa mãe e prestativa vizinha, além de uma das mais piedosas paroquianas da aldeia.

(Revista Arautos do Evangelho, Dezembro/2010, n. 108, p. 46-47)
Beatriz Alves dos Santos - 2010/12/06